Continuando as postagens sobre os Celtas (e sua religião), o tema de hoje é o Alfabeto Ogham, conhecido também como o alfabeto das árvores, servindo para adivinhações e magias. Era utilizado, na maioria das vezes, como forma de comunicação pelos druidas e em inscrições de lugares sagrados ou cemitérios. Seu conhecimento era transmitido de geração em geração. Segundo a crença celta, o alfabeto era mágico e foi criado pelo deus irlandês Ogma. Cada letra do Ogham representava uma árvore, que era sagrada e habitada por deuses e deusas.
O Ogham era escrito em cima de uma linha horizontal, da esquerda para a direita, de baixo para cima e formado por 20 letras que são alocadas em cinco grupos de quatro sons, chamados Beithe, Huath, Muin, Ailm e Koad.
As letras são chamadas de Fedha (madeira), e cada um dos grupos é chamado Aicme (raça). Cada grupo é conhecido pela primeira letra. O alfabeto não possui caracteres separados, somente grupos de cinco sons, que são representados por linhas, de um à cinco), traçadas de diversas formas. Originalmente continha apenas quatro grupos, e posteriormente foram adicionados mais quatro símbolos, chamados de forfeda.
Abaixo, o significado de cada letra: